quinta-feira, maio 31, 2007

TODA MULHER É GABRIELA...



CRAVO E CANELA

O que te faz assim tão bela
O cheiro, o gosto, a voz, o olhar
Teu corpo quente Gabriela
Que a Jorge Amado fez sonhar?
Tal qual fagueira personagem
Cravo-canela toda flor
Convite pra libidinagem
Exaltação tu és do amor.

Doce menina... mil desejos
Despertas em teu caminhar
Como garota de Ipanema
Canção romântica no ar
O teu sorriso... mais poema
Os teus quadris a batucada
Esse balanço do teu corpo
Som de viola enluarada.

Um tema de linda poesia
Acordes ao arranjador
O sonho do adolescente
Doce veneno... mulher-flor
Quem já te teve mais te quer
Quem não te tem daria a vida
És um protótipo... mulher
Cravo e canela colorida.

Autor: PAULO ROGÉRIO PIRES DE MIRANDA
Todos os Direitos Reservados ao Autor

quarta-feira, maio 23, 2007

O QUE PASSOU, MARCOU, FICOU...



O QUE PASSOU

Se houver motivo pra chorar
Quero chorar pelo que fiz
Se eu pequei ou se errei
Fiz tudo para ser feliz
No coração não guardo mágoas
Por, talvez, não ser compreendido
Por sob a ponte rolam águas
O que passou não foi perdido.

Antes errar que não fazer
Mas se arriscar quando se cre
Que eu possa te fazer feliz
Como feliz me fez você
Se dor me agrava o padecer
Por este amor um pouco incerto
Já atravessei bosques de flores
Agora enfrentarei deserto.

Autor: PAULO ROGÉRIO PIRES DE MIRANDA - EM 23/05/2007
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR

terça-feira, maio 08, 2007

Além do azul existe um lugar...


ALÉM DO AZUL

Amar-te é estar no vasto espaço
No cosmo... submerso na paixão
Nirvana é estar entre teus braços
Me dilatar na escura imensidão
Traçar um rumo novo no universo
Partindo da tua massa expandida
E absorvendo a cor da tua luz
Tornar-me numa estrela colorida.

Quiçá eu fosse um índigo oceano
Ou rio que em si abriga húmus, vida
E abraçando extensos continentes
A terra que é tão bela e adormecida
O mar figura um príncipe encantado
Você bela princesa... pretendida
E sendo água doce ou mar salgado
Levar-te para o leito da minha vida.

Por entre os abrolhos e espinhos
Nos bosques, inda, nascem belas flores
Nos galhos se aconchegam fracos ninhos
De dóceis e mui belos beija-flores
Além do azul anil outros caminhos
Felicidade, paz e também dores
Quem saberá se no amanhã teremos
O bem, o mal, os dois e mais amores.

Assim nós caminhamos nesta vida
Eu sou, tu és, o que será seremos
Cansamo-nos de dia em rudes lidas
À noite ao nosso amor reservaremos
Se planto amor no caminhar que traço
O tempo age e assim o faz crescer
Se acolhido estou no teu regaço
Nada mais quero, então posso morrer.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor