segunda-feira, fevereiro 25, 2008

SONETO DO AMOR REAL


Pelos jardins em flores, suaves cantos
Em gáudio entoam ágeis passarinhos
Entardecer... o sol num puro encanto
Pela janela banha um branco ninho.

Ondo dois corpos tesos, abrasados
Unir-se-ão felizes, mil loucuras
Homem, mulher, ambos apaixonados
Renovarão seus laços entre juras.

Quiçá não seja tão belo momento
Último ato de um intenso drama
Eterno aqui nem mesmo juramento

Existe amor que dura enquanto chama
Envolve corpo, alma, pensamento...
Amor real é feito por quem ama.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

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